Ao sétimo dia descansou... esqueçam lá isso. Hoje houve trabalho para dar e vender. Maior fosse o dia, mais fazíamos.
Começamos logo de manhã, sem água :( porque o depósito secou. Antes de chegarmos ao centro de saúde, tempo para uma sessão fotográfica com os meninos que nos abordavam pelo caminho. Segue aqui uma ínfima amostra...
Continuamos com sessão fotográfica na carpintaria, na costura, na informática para colocar na apresentação que estamos a fazer do projeto das Irmãs. A ida à carpintaria levou-nos a descobrir novas "ruas" ladeadas de lixo, animais, pó...
Chegadas ao centro de saúde esperava-nos muito trabalho. Para além das consultas de pediatria, hoje tivemos que ver os adultos. Nestes as patologias são muitas e variadas associadas às doenças préexistentes.
No total foram 14 consultas. Já estavamos preparadas para ir embora quando fomos requisitadas para ir ver um último bebé de 11 dias cujo diagnóstico foi meningite acabando por ficar internado.
Ainda não contentes com todo este trabalho, uma (Cláudia) foi solicitada pela irmã Emília para ir fazer um domicílio :)))) a uma idosa. Enquanto a outra (Sara) foi para casa adiantar a apresentação que para ajudar à festa se perdeu por completo (o disco externo onde estava guardada avariou). Aqui há que destacar que quando pensamos que já vimos tudo o que de mau possa existir, algo pior aparece. O caminho para o domicílio era tirado de um filme de terror! Para além das habituais crianças sujas e subnutridas veio ao nosso encontro uma mãe que trazia um filho de 2 anos que não andava, estava hiper mega subdesenvolvido, doente e queixava-se de que não tinha como lhe dar de comer. Ao que a irmã tentou ajudar trazendo-o à casa das irmãs.
A casa do domicílio tinha 3 camas no mesmo quarto e era ladeada por um charco de água estagnada e mal cheiorosa - o caldo perfeito para os mosquitos vectores de malária.
Da parte da tarde continuamos a apresentação do projeto das irmãs, iniciamos a arrumação dos livros poeirentos da biblioteca da escola e demos explicação de inglês a uma das meninas acolhidas pelas irmãs.
Como podem ver foi um dia cheio. Esperamos agora que à chegada a casa a água já tenha regressado pois estamos a precisar urgentemente de uma banhoca :)
Depois de uma semana intensa amanhã, após as consultas, rumaremos até à outra ponta da ilha, para embarcarmos para o Ilhéu das Rolas onde iremos passar o fim de semana! :))))
Beijinhos
Ola meninas!
ResponderEliminarCom muito empenho e generosidade chegaram ao fim da primeira semana da vossa jornada.Estou certa que têm melhorado a vida de todos aqueles que têm tido a sorte de vos conhecer.
Um beijinho grande,
Catarina (e Sofia)
Por aquilo que temos visto, sentimos o vosso empenho e a vossa dedicação a um povo tão simples como carente. Temos a certeza que a vossa presença e as atitudes têm ajudado todos aqueles que por vós vão passando. A vivência desta semana demonstra que a vontade de fazer supera grande parte das dificuldades, apesar da ausência de meios. Bem hajam por este exemplo que nos têm dado. Beijinhos para a Cácá e para a Sarita. (Uma semana já lá vai...).
ResponderEliminarRosarinho, Victor e Andy.
Minhas Queridas,
ResponderEliminartodos os dias no final do meu dia atarefado no escritório venho à procura de novidades vossas... Podem não acreditar, mas ao ler o vosso diário, penso o quão injusta sou, quando penso que a minha vida por terras Lisboetas é difícil...
Isto é apenas e só um pequenissimo problema, comparado com todos os problemas que vocês vivem e têm de enfrentar no vosso dia-a-dia em terras São Tomenses!
Nunca se esqueçam e que aconteça o que acontecer vocês estão a dar o vosso melhor e acreditem que a aconchegar muito corações!!!
Estarei a torcer por vocês e com uma imensa vontade de poder estar aí com as duas!!
Um grande beijinho
Nani!
Olá meninas,
ResponderEliminarÉ sempre com entusiasmo e muita admiração que leio as vossas novidades. Esta será, certamente, uma experiência que mudará a vossa percepção do mundo. Sairão de S. Tomé "maiores e melhores". Ainda bem que existem ainda corações generosos que se entregam a estas missões. Boa sorte e continuem o bom trabalho! beijo muito grande,
Marta
Se cada pessoa no mundo fizesse um bocadinho (ou "bocadão") para o tornar melhor, ele assim o seria. Parabéns pela força e coragem. Não deve ter sido nada fácil ver doentes sem esperança, fossem eles adultos, crianças ou animais.
ResponderEliminarBárbara Branco