Antes de partir há que fazer uma pesquisa e inteirarmo-nos da história local.
As ilhas de São Tomé e Príncipe estiveram desabitadas até 1470, quando os navegadores portugueses João de Santarém e Pedro Escobar as descobriram.
A ocupação não foi imediata, só em 1493 se começaram a
fixar os primeiros colonos, tendo-se dedicado ao cultivo da cana do açúcar
importado da Madeira.
A produção de açúcar acaba por ser afectada pela concorrência da produção brasileira. Mas a economia acaba por recuperar com as grandes plantações (roças) de cacau e de café.
O principal problema da ilha, sobretudo a partir do
século XIX foi a distribuição muito desigual da terra. De um lado tinhamos
grandes plantações extremamente lucrativas, e do outro, uma agricultura de
subsistência. As primeiras pertenciam a um grupo reduzido de proprietários, que
na sua maioria nem sequer residiam nas ilhas.
Em 1960, por influência do processo de descolonização no continente africano, surgiu um grupo nacionalista opositor ao domínio ditatorial português. Em 1972, o grupo dá origem ao MLSTP (Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe), de orientação marxista. Assim, em 1975, após cerca de 500 anos de controle de Portugal, o arquipélago é descolonizado, como consequência da Revolução dos Cravos em Portugal, um ano antes. Nesta altura as roças foram nacionalizadas, provocando a saída de 4 mil portugueses. As estruturas económicas são desta forma seriamente afectadas.
Após a independência, foi implantado um regime socialista de partido único sob a alçada do MLSTP. Dez anos após a independência (1985), inicia-se a abertura econômica do país.
Em 1990 é aprovada uma nova constituição multipartidária pondo fim ao regime anterior monopartidário.
Fiquem bem!
Bjinhos
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